quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Banco Mundial se Preocupa com Envelhecimento na América Latina



Desde 1980 a expectativa de vida da população na América Latina e no Caribe aumentou 22 anos e o que se espera é que continue aumentando na mesma proporção até 2050.
          Segundo o boliviano Fernando Lavandenz, especialista em saúde, nutrição e população do Banco Mundial: não só a América Latina; mas em todo o mundo as pessoas estão ficando não só mais velhas, mas também mais pobres e doentes. O Banco Mundial prevê um aumento de 35% nos gastos com idosos latinos até 2050, o que pode se agravar pela falta de reformas nos sistemas de saúde.
"Temos no máximo 20 anos para nos preparar para isso. É preciso um grande esforço, que inclua reformas nas aposentadorias. Na Bolívia, por exemplo, já existe uma espécie de Bolsa Família para idosos. À medida que o indivíduo ganha mais e vive melhor, o governo gasta menos com saúde e redução de pobreza", explicou.
          O especialista disse também que as mulheres latinas já chegam aos 80 anos e vivem cerca de sete anos a mais que os homens. Entre as explicações estão a grande violência entre os homens, acidentes de trânsito, tráfico de drogas e o desgaste por doenças e trabalhos pesados.
"Para cada quatro pacientes do sexo feminino que procuram um serviço de saúde na América Latina, há apenas um do sexo masculino. E, quando ele chega, tem muito mais problemas", comparou Lavandenz.
          De acordo com o pesquisador, levará pelo menos algumas décadas para haver um maior equilíbrio entre expectativa e qualidade de vida.
(Foto extraída do site: gazetaweb.globo.com)



                                                          Texto de Marina Maia, 8º ano 1



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